A Pop Art, ou Popular Art foi um movimento essencialmente artístico surgido durante a década de 1950, na Inglaterra, e que se difundiu, durante os anos de 1960, atingindo seu auge em Nova York; ao contrário do que o nome possa indicar, não pode ser considerado como um fenômeno de cultura popular, mas como uma interpretação pelos artistas deste movimento da cultura dita popular e de massas.
Definições da Pop Art
Este fenômeno artístico baseou-se, em grande medida, na estética da cultura de massas, a mesma criticada pela Escola de Frankfurt. Seus artistas trabalhavam com cores inusitadas e massificadas pela publicidade, donde elegiam as imagens pictóricas e os símbolos de natureza popular. Sem espanto, eles ironizavam esses símbolos de modo a constituir uma crítica implícita ao excesso de consumo da sociedade capitalista, a qual é abundantemente incentivada pela dimensão publicitária, cinematográfica, etc.
Não obstante, os integrantes deste movimento artístico priorizavam a utilização de cores vivas, bem como podiam alterar o formato dos objetos representados, os quais eram, muitas vezes, repetidos seguidamente mas com cores distintas, tal qual fizeram seus precursores dadaístas e surrealistas. Note que, apesar de diferirem pelo mundo a fora, os artistas mantinham as mesmas temáticas, o desenho simplificados e as cores saturadas enquanto elemento agregador do movimento artístico.
Não obstante, a Pop Art buscava evidenciar a crise da arte do século XX, por meio de um retorno à arte figurativa, a qual fazia um bom contraponto ao Expressionismo alemão e ao hermetismo da arte moderna. É importante notar aqui que na Pop Art recusa-se a separação entre arte/vida, daí uma arte pop capaz de se conectar ao seu público a partir de signos e símbolos extraídos do imaginário da cultura de massa e da vida cotidiana. Este feito fora levado a cabo quando estes artistas utilizaram na arte a linguagem do design comercial, e, com isso, diluíram as diferenças que separavam arte erudita de arte popular.
Principais Expoentes da Pop Art
O Independent Group (IG), estabelecido em Londres no ano 1952, é considerado o precursor do movimento de Pop Art, donde as obras dos artistas britânicos acolheram a cultura industrial nos trabalhos de Eduardo Luigi Paolozzi (1924-2005), Richard Smith (1931) e Peter Blake (1932). Já nos Estados Unidos, os artistas produziram de modo isolado até 1963, quando suas obras passaram a ser reunidas e expostas em galerias de arte. Os principais nomes deste período foram Andy Warhol (1928-1987), Roy Lichtenstein (1923-1997), Claes Oldenburg (1929), James Rosenquist (1933) e Tom Wesselmann (1931-2004).
Pop Art no Brasil
No Brasil, a Pop Art surgira no contexto da ditadura militar e fora usada como instrumento de crítica ao sistema; os principais nomes da pop art brasileira foram Antonio Dias (1944), Rubens Gerchman (1942-2008), Claudio Tozzi (1944).
Curiosidades
• Andy Warhol tornou-se o representante mais conhecido da Pop Art no Mundo, ao retratar ídolos da música popular e do cinema, tal qual Michael, Elvis Presley, nos quais o artista evidenciava o quanto estas figuras são impessoais e vazias. Representou também a impessoalidade do objeto ao reproduzido as garrafas de Coca-Cola e as latas de sopa Campbell.
• A Pop Art influenciou grandemente o grafismo e os desenhos relacionados à moda.
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