Arte Cinética


 A “arte cinética” ou “cinetismo” representa um movimento artístico moderno das artes plásticas, surgido em Paris na década de 50. Como o próprio nome indica, determina uma arte vibrante e dinâmica que possui como principal característica o movimento, em detrimento do caráter estático da pintura e da escultura.
 Na física, a palavra “cinética” refere-se ao estudo da ação das forças na mudança de movimento dos corpos. Esse termo é também utilizado na química, biologia e filosofia.
 A arte cinética foi uma corrente artística moderna que surgiu na capital francesa, Paris, com a exposição “Lemouvement” (O movimento), na galeria Denise René, em 1955. Dentre vários artistas que participaram destacam-se: Marcel Duchamp, Alexander Calder, Jean Tinguely, Victor Vasarely, Yves Klein, Jesus Raphael Soto e Pol Bury. A partir disso, surgem na Europa diversos grupos de artistas da arte cinética: “Equipo 57” (1957), “Groupe de Recherche D'Art Visuel” (1960), na França; e o Grupo Zero (1958), na Alemanha.

Arte Cinética no Brasil

 Essa corrente artística se espalhou pelo mundo de forma que despontou no Brasil na década de 60, sendo seus maiores representantes: Lygia Clark (1920-1988), Ivan Serpa (1923-1973), Abraham Palatnik (1928), Lothar Charoux (1912-1987), Luiz Sacilotto (1924-2003), Almir Mavignier (1925), Mary Vieira (1927-2001), dentre outros.

Principais Características

As principais características da arte cinética são:

- Estímulo do sentido visual por meio de efeitos visuais (movimentos, ilusão de ótica, etc.);
- Profundidade e tridimensionalidade;
- Uso de cores, luz e sombra;
- Uso de formas simples e repetidas;
- Oposição a arte figurativa.

Principais Artistas

Dentre os principais representantes da arte cinética estão:

• Marcel Duchamp (1887-1968)
• Alexander Calder (1898-1976)
• Antoine Pevsner (1886-1962)
• Naum Gabo (1890-1977)
• Victor Vasarely (1908)
• Pol Bury (1922)
• Jean Tinguely (1925)
• Yaacov Agam (1928)

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